Um brinde a tudo de ruim! Como assim?
João Carlos
- janeiro 25, 2025
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Um brinde a tudo de ruim, que ficou para trás. Um brinde aos medos que superamos e aos desafios que enfrentamos. Seja com medo ou coragem, mas que, sem perceber, passaram e deixaram seu registro na eternidade, e nos aproximaram mais perto daquilo que estamos buscando nessa passagem pela vida.
Já parou para pensar que, até aqui, nós sobrevivemos às piores coisas que pensávamos que nunca acabariam? E cá estamos nós. Finalizamos e começamos mais um ano com a bagagem que construímos com as condições que tínhamos.
E aqui vale um lembrete: NÃO SE CULPE! Não se culpe por seja lá o que for. Cada um de nós faz o que é capaz, dentro das condições que temos em cada instante, acreditando ser o melhor daquele momento com a consciência que possuímos. Ainda que hoje você possa pensar diferente, é muito provável que tenha feito novas reflexões ou acessado informações que ampliaram seu entendimento e sua compreensão, mudando sua interpretação sobre eventos do passado. Na época, talvez você não tivesse acesso a esse entendimento, e isso é humano. Portanto, NÃO SE CULPE!
Perceba o que passou, o que mudou, e o quanto tudo muda a todo instante. E, com isso, temos uma certeza: a vida está sempre mudando, e isso nunca muda. Nem eu nem você somos os mesmos de 31 de dezembro do ano passado.
A cada instante, tudo pode mudar. Um “não” sentado na poltrona da janela de um avião pode te colocar no topo dos assuntos da internet e abrir portas inimagináveis. Você pode estar vivendo um dia comum, como a senhora Sandra Monteiro na Avenida Paulista, e ser tomada por uma crise inesperada de um sequestro. Mas, com serenidade, ela mostrou que até no caos há espaço para resiliência e calma.
E o que fica? A certeza de que “Ainda estamos aqui”. Somos premiados, taxados pela Receita, afrontados, e a todo instante temos oportunidades de demonstrar e construir nossa personalidade conforme aquilo que queremos de acordo com o caminho que escolhemos. As mudanças não param, e nossa tarefa é aprender a fluir com elas. O mundo pode estar discutindo contratos publicitários, atitudes no trânsito ou grandes injustiças, mas nossa saúde mental exige que possamos parar para refletir e fazer as pazes com o inesperado. Que brindemos à vida, do jeito que ela é, e sigamos adiante com propósito e coragem. Assim, me despeço com um convite: respire e pense!